domingo, 19 de fevereiro de 2017

APROVADA MOÇÃO DE REPÚDIO CONTRA PREFEITO

A reabertura dos trabalhos legislativos da cidade de Milagres, no Estado da Bahia, ocorrida na quinta-feira, 16 de fevereiro 2017, acontecia dentro do previsto ainda na Sessão Solene, o vice-prefeito da cidade Marcos Queiroz (PMDB) leu discurso justificando a ausência do prefeito que encontra-se em viagem em busca de recursos. O clima de aparente tranquilidade foi até a presidente da Casa, Roberta Carvalho (PR), solicitar dos pares a votação para abertura de uma Sessão Ordinária que teve autorização por unanimidade. 

Os presentes à sessão foram surpreendidos quando, após a abertura, o vereador José Ataíde dos Santos Neto (PSD) apresentou uma Moção de Repúdio, contra o atual prefeito, Cézar Rotondano Machado. A presidente concedeu 10 minutos para que os pares apreciassem o documento apresentado por Neto e também os extratos bancários da Prefeitura de Milagres.

A Moção de repúdio foi justificada pelo apresentante, lamentando que o município tenha sido sacudido por uma onda de acontecimentos lastimáveis ensejadas pela atitude do Prefeito Cézar Rotondano, que vem causando instabilidade no Município espalhando boatos que não condizem com a verdade, segundo ele. 

Diz na redação do documento, que o prefeito anterior, Raimundo Souza Silva, deixou a prefeitura com recursos de mais de R$3.300 milhões, contradizendo as palavras do prefeito atual, (testemunhada pela vereadora Regina), que encontrou em caixa apenas a quantia irrisória de R$ 3. Neto afirma que embora o atual prefeito tenha recebido a Prefeitura com recursos em caixa na ordem de R$ 3.340.842,63, insiste em dizer que encontrou a cidade em situação de caos chegando a baixar um Decreto de Emergência Financeira, por 45 dias. 

O publico presentes na sessão também recebeu os extratos bancários da Prefeitura, que confirmam os dados trazidos na Moção. No documento discrimina alguns números referentes aos recursos: na Educação foram deixados pelo ex-prefeito Raimundo Silva a quantia de R$ 922.411,20; na Saúde R$ 1.650.189,98; no Social R$ 178.109,47 e na Administração R$ 590.131, 98.

O presidente colocou em votação a Moção de Repúdio, que foi aprovada por maioria de cinco votos a quatro. Apesar do tema polêmico e grave a sessão transcorreu com normalidade, sem ataques mais duros por qualquer das partes, o clima foi de civilidade. Do www.jornalfolhadoestado.com

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