Enquanto que a
população, quantidade de veículos e crimes nas rodovias aumentaram
consideravelmente o efetivo policial da PRF ficou estagnado e sem implantação
de qualquer logística a compensar a perda de efetivo e prestação dos serviços.
Em 2010, a PRF encerrou as atividades realizadas no posto
fixo localizado na BR 235, entre Carira e Pedro Alexandre, na Bahia, que
funcionava com um policial apenas. Hoje, a BR-235 é na verdade um livre
corredor de criminosos, inclusive dos que destroem ilegalmente a caatinga baiana que por ela transporta madeira nobre colhida ilegalmente para ser
torrada na cidade de Itabaiana.
Em 2014, o então secretário de Segurança Pública de
Sergipe, Mendonça Prado, em visita a Carira, prometeu implantar no posto abandonado
uma base de polícia especializada – GATE, o que não passou de promessa de um
Estado que se encontra em situação de “falência”.
O certo é que a
criminalidade avança, se organiza, se equipa com logística e inteligência,
enquanto que as polícias, militar e civil, também sem efetivo condizente, se
prende a fazer o registro das ocorrências criminosas e diminutas ações de
repressão. A insegurança é geral e o crime dominou o Estado. Salve-se quem
puder, não grite pelo Estado, ele não existes senão para saquear os recursos
dos cidadãos na forma de impostos. Fonte: Mural do Sertão
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