Na tarde
de segunda-feira, 20 de março 2017,
durante palestra com tema “Gestão do ciclo hídrico em regiões de
escassez”, o engenheiro e Chefe do Departamento de Companhias de Água da
Autoridade Israelense de Águas, Amir Schischa, elencou como o país, que no auge
da seca chegou a ver a subsistência ameaçada, venceu o problema e hoje possui
água em abundância. O evento foi de iniciativa da Companhia de Engenharia
Hídrica e de Saneamento da Bahia (Cerb)
Conforme
ele fez questão de explicar medidas pontuais foram tomadas, a exemplo da
orientação a se tomar banhos de no máximo dois minutos, lavar carros sem
mangueiras, e só quem era rico o suficiente para absorver o custo da manutenção
de um gramado foi autorizado a regá-lo, mas somente à noite, porém vale
destacar o grande esforço nacional para dessalinizar água do Mediterrâneo e
reciclar águas residuais.
“Que
proporcionou ao país água suficiente para todas as suas necessidades, mesmo
durante as secas graves”, disse, frisando que mais de metade da água destinada
às famílias, à agricultura e à indústria em Israel atualmente é produzida
artificialmente.
Cinco
grandes usinas privadas de dessalinização entraram em operação ao longo da
última década. Juntas, elas produzirão mais de 492 bilhões de litros de água
potável por ano, com a meta de chegar a 757 bilhões de litros até 2020.
“Tornando
Israel líder mundial na reciclagem de águas residuais para a agricultura. O
país trata 86% do seu esgoto doméstico, reciclando-o para uso agrícola, volume
que representa cerca de 55% de toda a água utilizada na agricultura”. Mais
além, o governo de Israel fez cortes nas quotas anuais de água aos
agricultores, encerrando décadas de uso extravagante e fortemente subsidiado de
irrigação agrícola.
A
sobretaxa para o uso doméstico foi adotada no final de 2009, e um sistema
tarifário com duas alíquotas passou a vigorar. O uso regular da água para fins
domésticos agora é subsidiado pelo imposto ligeiramente superior que os usuários
pagam quando ultrapassam o consumo básico. “E todo dinheiro arrecadado com a
cobrança da água é reinvestido na infraestrutura”. Fonte
ASCOM SIHS
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