Quem disser que fazer imprensa é fácil, que atire a
primeira pedra. Aqui, antes de narrar o duelo na Câmara Municipal de Glória,
ocorrido na manhã de terça-feira, 21 de março 2017, é preciso jogar limpo: se
acontecer de um governo fazer processo seletivo impoluto – leia-se: sem a maldita
influência do ‘quem indique’, de flamenguista apaixonada passarei a vascaína.
Porque será um grande milagre. Dito isto, e salientando que se aconteceu em
Glória, não é um ‘privilégio’ desse município, estaria apenas seguindo a regra.
Sigamos com a querela.
O líder da oposição, Valério José (PT), disse hoje
que dos aprovados só errou um nome: ″Não tenho nada contra as pessoas que
passaram no processo seletivo, mas para ser sincero eu só errei um que eu já
sabia, porque não é processo seletivo, é simulação e todos nós já sabíamos quem
ia entrar″, acusou Valério. Segundo o vereador, a marmelada se dá porque o
governo faz a entrevista e coloca quem bem entende. Paulo Gomes (PP), líder do
governo disse que provará lisura do processo com a lista dos aprovados.
Governo responde: Para o líder governista Paulo
Gomes (PP), Valério José fez ‘ilações mentirosas’ que ele irá provar com a
lista dos nomes que passaram no processo seletivo.
″O governo dará nome aos bois das pessoas que foram
classificadas e aprovadas, nós não temos culpa se o número de pessoas que se
inscreveram e o que está sendo disponibilizado, não é compatível″, defendeu
Gomes e continuou:″O Ministério Público foi consultado pelo governo
[…] não é possível que o líder da oposição venha à Tribuna fazer acusações
desta gravidade, até porque se tivesse manipulação, dois ex-candidatos da
coligação do colega não teriam sido aprovados e a irmã do colega não teria sido
aprovada, isto é não é verdade!″, devolveu o líder do governo.
Paulo foi mais e desafiou Valério a provar onde
encontrou a ‘bananada’. ″Eu respeito a oposição, mas para fazer acusações dessa
envergadura precisa ter provas, e eu lhe desafio a provar esta ‘manipulação’″. Valério devolveu dizendo que na tal lista não saiu
o nome de sua irmã, que ela teria passado, mas que na entrevista foi
dispensada. ″Dar com uma mãe e tira com a outra″. Com a palavra o Ministério
Público e governo de Glória. Por Ivone Lima no site www.pa4.com.br/
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