sábado, 8 de abril de 2017

O INFERNO ASTRAL DOS NEGROMONTE CONTINUA



 A Justiça Federal do Paraná bloqueou R$ 9,8 milhões do PP mais R$ 467 milhões de 11 deputados, ex-deputados e assessores do partido, entre eles vários baianos. Todos são acusados de participar do Petrolão. Entre os que tiveram bens bloqueados estão o ex-deputado Mário Negromonte e o deputado federal Mário Negromonte Jr.  Os denunciados não poderão vender nem transferir os bens afetados, por ordem do juiz Friedmann Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba. Os acusados terão 15 dias para se manifestar.

Um dos maiores bloqueios foi o dos bens do ex-ministro Mário Negromonte, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (que julga a improbidade dos prefeitos). São R$ 166,9 milhões bloqueados.Para o juiz Wendpap, há "indícios consideráveis de que os acusados recebiam propina por meio do pagamento mensal de dinheiro em espécie, cujo valor chegava a alcançar o patamar de R$ 300 mil". A decisão lista pagamentos como a compra e blindagem de um carro para a filha de Negromonte. 

Procuradora-Geral do Ministério Público Especial de Contas, no Tribunal de Contas dos Municípios, Camila Vazquez, esposa de Mário Negromonte Jr,  teria recebido, em sua conta bancária, dinheiro de propina desviado da Petrobras. Isto é o que aponta também a peça formulada pelo juiz federal Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba. 

O irmão do ex-ministro Mário Negromonte, Adarico Negromonte, foi condenado na  quinta-feira, 6 de abril 2017, a três anos e seis meses de prisão pela segunda instância da Justiça Federal por organização criminosa. Em julho de 2015, Adarico foi inocentado pelo juiz Sérgio Moro por falta de provas. 

De acordo com O Globo, Adarico trabalhou para o doleiro Albertou Youssef e chegou a dizer para a Polícia Federal que carregou envelopes a lacrados a pedido dele. Depois da absolvição há dois anos, o Ministério Público Federal (MPF) recorreu da decisão e pediu a condenação de Adarico. Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) reformaram a decisão de Moro por entender que Adarico participou de organização criminosa. Pesquisa do Joilson Costa, Rádio Pombal FM.

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