O diretor do Conjunto Penal de Feira de Santana, capitão
Allan Araújo, explicou como funciona o
benefício reclusão para presidiários e quanto custa um preso para o estado da
Bahia. De acordo com ele, o auxílio reclusão funciona apenas para
presos que antes de cometerem os crimes trabalhavam de carteira assinada,
contribuíam para a previdência social e ganhavam até R$1.200,00. Essas
características asseguram que a família desse preso tenha direito ao auxílio
reclusão.
“A família recebe um salário mínimo para custear a
manutenção das despesas. Na prática, por base, o Conjunto Penal de Feira de
Santana, apenas 5% dos presos se encaixam nesse perfil e então ele tem que
estar enquadrado realmente nesse perfil de família de baixa renda, de estar
contribuindo para a previdência social e receber lá fora salário prévio de até
1.200 reais. Se ele estiver enquadrado não depende do tipo de crime que ele
cometeu”, afirmou. O diretor esclareceu
ainda que ao receber o alvará de soltura, a família do preso perde o benefício.
Além disso, um preso custa para o sistema carcerário baiano aproximadamente R$
2.800.
“Serve para o regime fechado e semi-aberto. O preso
provisório, que inclusive é a maior parte da população carcerária, não é
contemplado. O último dado que nós recebemos de custo de preso ficou em torno
de R$ 2.800 reais. Isso inclui as despesas de um modo geral. Despesas de
transporte, de pessoal, salário do diretor, do agente penitenciário, conta de
água, de luz, alimentação e todas as outras despesas que circundam todo o
processo do sistema carcerário”, finalizou. Com informações do repórter Ed
Santos do Acorda Cidade.
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