No domingo, 10 de dezembro 2017, o Padre de Paróquia de Araci, referiu-se aos
apoiadores de Bolsonaro com o termo “idiota”, ocasionando
repúdio por apoiadores. O Padre ainda disse que eleitores de Bolsonaro
propagam o ódio.
Um eleitor e Sargento da PM comentou: “Na boa Padre, nos dê exemplo, seja
voluntário a subir o morro com a polícia, talvez você consiga maneiras mais
adequadas de combater o crime, quem sabe com um boquet de rosas e orações.
Lembre-se de Davi que combateu os maus com a espada.” Concluiu.
Em Araci diversas pessoas públicas, Pastores,
Policiais, professores e diversos outros profissionais manifestam apoio a
Bolsonaro, inclusive ajudaram a contribuir na instalação do Outdoor, sem
envolvimento de dinheiro público e sindicatos.
Em outro texto o padre fala: “A cidade não apoia
esse candidato. Se muito for, só 1% o consideram, quem mandou botar o outdoor
foi tão idiota que não teve sequer a coragem de assinar seu nome…” . Entretanto, o outdoor foi mobilizado por mais de 100 pessoas. Papalo, um dos
idealizadores, indaga: “Qual foi o instituto que o ele se baseou
cientificamente para chegar nesse percentual?
Um Padre que profere o termo “idiota” inclusive
ofendendo pessoas que frequentam a paróquia de Araci e que tem opiniões
divergentes, deveria se comportar como um representante do povo, dando o mínimo
de respeito sem ofender pessoas e opiniões”.
O padre informou que os idealizadores do outdoor
não tiveram coragem de se manifestar, e em resposta, Papalo disse: “Não caberia
o nome de todos em apenas uma placa, mas eu ficaria muito feliz se o Padre
quisesse ver pessoalmente os envolvidos, inclusive de pessoas que defendem e
pregam a mesma crença dele e que jamais se utilizaram da casa de Deus para
fazer política individual”.
Papalo ao finalizar disse: “Eu espero que o Padre
saia da frente da televisão e comece a buscar mais a realidade, comece a ir à
casa de pessoas que querem somente o direito de se defender, que respeitem as
famílias, nossas crianças e que não seja corrupto, se ele é contra tudo isso,
há alguma coisa errada”. Assina o texto Paulo César Andrade, popularmente
conhecido como Papalo Andrade.
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