Após receber verba de
R$19 milhões dos Precatórios do Fundef,
o prefeito de Ibititá, na Bahia, virou réu em um pedido do Ministério Público
Federal por gastar indevidamente o dinheiro. A gestão de Cafu Barreto teria
aplicado o dinheiro em serviços diferentes do que deveria, no setor de educação, e outra parte foi aplicado em um fundo de investimento particular, aponta a denúncia.
O MPF diz que o
prefeito Cafu Barreto passou a gastar os R$ 19 milhões assim que o
dinheiro caiu na conta. O valor foi depositado para Ibititá dia 28 de
dezembro de 2016. Dois dias após, a prefeitura já tinha realizado 10 depósitos
no valor de R$ 2,9 milhões para empresas que ofereciam serviços diversos, como
aluguel de máquinas, vendas de pneus e realização de fotos. De dezembro de 2016 a
abril de 2017, Cafu fez 60 transferências online da conta do fundo
da educação, totalizando um total de R$ 4 milhões da verba da educação para pagamento de outros serviços estranho ao setor educacional.
Com o uso indevido e
da não prestação de contas, o Tribunal Regional Federal (TRF-1) determinou o
congelamento do que sobrou dos R$ 19 milhões nas contas do município. Com mais
de R$ 4 milhões da verba da educação gastos em 34 dias corridos, como também a
aplicação de R$ 10 milhões em fundo de investimento próprio, o TRF pediu a
quebra do sigilo bancário da prefeitura do Município de Ibititá para
apurar o destino do dinheiro. Por ASCOM do MPF.
Nenhum comentário:
Postar um comentário