O prefeito José Ramiro Ferreira Filho, conhecido por Zé Filho, de Riachão do Jacuípe,
mandou um projeto para a Câmara Municipal cidade com uma redação inusitada a fim de renegociar uma dívida que o Município tem com a Embasa (Empesa Baiana de Águas e Saneamento). Tudo seria normal se não fosse a criativa ideia de transferir para a
gestão que terminou em 2016 da ex-prefeita Tânia Matos, e possivelmente
outras anteriores, só que e a Embasa emitiu certidão onde não constava atrasos
em dezembro daquele ano, e os débitos contraídos quando ele já era gestor de
Riachão do Jacuípe, cujo mandato, se as secretarias não lembram, começou
em 1° de janeiro de 2017.
Segundo o vereador Robinho, do PP, e da oposição, uma sessão
extraordinária na sexta-feira, 04 de maio 2018, quando foram descobertas as falhas de
redação responsabilizando o passado, e o líder do governo, Franklin
Santana, percebeu os equívocos, pediu retirada da pauta e o projeto que
permitiria uma negociação de R$ 115 mil reais foi para as Comissões para
análise.
No documento de 23 de dezembro de 2016 emitida pela Embasa não há registro de débitos de meses anteriores, o que poderia
entrar em restos a pagar e comprometer a prestação de contas da gestora
Tânia Matos e ex-prefeitos. Mas, em um extrato de recibos da Escola Municipal Manoel Inácio, no
Centro, de maio de 2017 a janeiro deste ano, fica registrado atraso em
torno de R$ 10 mil reais.
Segundo a oposição, embora não entendesse o débito, todos estavam com
disposição de aprovar para liberar certidões que facilitam a vida da
Prefeitura a assinar contratos e convênios, que devem beneficiar a
população. “Para isso fomos eleitos pelo povo” – ressaltou Robinho. “O
que pesou foi imputar a outros erros do próprio Zé Filho”, finalizou. Fonte: Jacuípe News
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